quarta-feira, junho 25, 2008

Doenças

A imagem não é minha! Foi-me enviada e desconheço o seu autor! Utilizo a mesma como linguagem simbólica: O Jovem é manifestamente a Classe Politica e governativa e a Jovem, o Povo Português, um burro de carga.
Descobri ainda duas doenças, a saber:

“Autismo pol” doença vulgar entre os meios Políticos, quer Nacionais quer do chamado Poder Local. Esta doença chega após incubação no período eleitoral, não escutam ninguém, nem falam com ninguem, quando falam com alguem, só dão ouvidos se os outros tiverem a sua opinião, porque opiniões contrárias não contam, só a sua é válida. A doença passa por um breve período de Metamorfose tipo da descrita por Kafka, só que degenera primeiro em, Quero Posso e Mando totalitário, para depois alastrar sobre forma de Polvo, que tenta lançar os seus tentáculos em tudo. Dominar tudo é a ordem.
“Alzhaeimer pol” outra doença que afecta igualmente os mesmos Políticos. Esta doença apresenta como traço principal o esquecimento total do Prometido na Campanha Eleitoral, alastrando a valores de seriedade, morais e éticos, que leva a dizer "que disse o que não disse e vice versa". Só recorda as ordens dos “donos”.

5 comentários:

Madalena disse...

Já conhecia a foto, O resto bem, parece que estamos a ter a classe política que Permitimos. Ou será que queremos uma Monarquia?

;)

Bjs

Sofia disse...

Qualquer que seja o regime político, aquele fardo de lenha estaria sempre às costas da mesma pessoa.
E a génese desta questão está mesmo nas relações pessoais: filhos, maridos, etc. O resto são reflexos.

Silvestre Raposo disse...

Querida Sofia a mensagem que coloquei não tem relação com saber se é o homem ou a mulher que é explorado ou explorador, embora no caso isso esteja patente na foto.
O mensagem fazia a relação entre Governo e Povinho.

Madalena, amiga, tens razão exploram porque nós permitimos. Não quero Monarquia a situação seria a mesma.Quero sim maior transparência e mais honestidade.
Beijinhos

Sofia disse...

Não estava a pensar em sexos, mas em pessoas. A relação entre o governo e o povo é uma projecção do que se passa dentro das nossas casas, foi apenas o que quis dizer. E o que se passa dentro das nossas casas são pais que se fartam de carregar fardos para sustentar os filhos, sem nunca lhes exigir colaboração; são homens e mulheres que estão fora de casa 10 horas por dia, a trabalhar, e vivem na angústia de ver crescer as suas crianças em auto-gestão; são pessoas que, estando fora 8 horas por dia, ainda trabalham mais 6, em casa, antes de poderem descansar, sem exigir colaboração aos parceiros.
E o que eu acho é que o país não muda enquanto isto não mudar; enquanto não entendermos todos a importância da afamada palavra: assertividade.
Aplica-se a mesma filosofia, fardo é fardo e ninguém tem de carregar com ele sozinho: nem o governo.

Gabriela Rocha Martins disse...

infelizmente ... ainda esta imagem é vívida em Portugal

AINDA


e LAMENTO em nome de TODAS AS MULHERES


.
um beijo