domingo, abril 25, 2010

Abril todos os dias

era uma manhã de abril.
timido sol espreitava no rio,
multidão curiosa espreitava também.
Cravos de mão em mão passavam.
Sonhos sairam à rua apinhados em cravos e espingardas.
A longa tarde só um segundo durou...
e quando, nos olhos da Liberdade o sol se escondia,
os cravos choravam de alegria.