Prisioneiro
Preso a este amor
que se liberta
em noites de
Lua Cheia.
Acorrentado a esta
dor,
da distância
...e,
este nó na garganta,
este tremor nas mãos,
esta insónia
que persiste,
este amor que resiste,
a esta distância,
que não consigo
superar.
Mas sei,
que onde estiveres
irei eu estar
... e,
que a morte
me leve,
se essa for a maneira,
de te encontrar.
Composição com fotos da autoria de Silvestre Raposo, bem como o poema (in Caminhos de terra e mar) Editor: Taller del Poeta
quinta-feira, agosto 31, 2006
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4 comentários:
Que bonito é... Mas pior é a relação dos poetas com a Lua, que a vêem e não lhe podem tocar nunca mas no entanto continuam a dedicar-lhes sonetos.
Obrigado por passares lá no beco escuro, também gostei daqui.
Abraço
Um poema lindissimo...aliás como todos os que já li!
Admito que já nada me admira em si!
Belos poemas!
Belas fotos!
Bons textos!
Obrigada...´
Cordialmente.............
Maria Valadas
E a distância não diminui em nada a paixão, ao contrário, parece incendiar ainda mais!
Beijinhossssss
E não fosse este poema falar de lua cheia... minha inspiradora...minha amiga...minha...
A lua tem o formato que me encanta...o brilho que me fascina...a beleza que me atrai...
:-)
Beijo daqui das minhas noites de lua cheia.
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