domingo, abril 25, 2010

Abril todos os dias

era uma manhã de abril.
timido sol espreitava no rio,
multidão curiosa espreitava também.
Cravos de mão em mão passavam.
Sonhos sairam à rua apinhados em cravos e espingardas.
A longa tarde só um segundo durou...
e quando, nos olhos da Liberdade o sol se escondia,
os cravos choravam de alegria.

2 comentários:

  1. Como descobrem as aves o rumo?
    Caçam ventos como velas, ou neles, se deixam prender?

    Abril dos que não o esquecem.
    Abril dos que o vivem.

    Um beijo, Silvestre.

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  2. Como se fotografa o cheiro,

    o primordial cheiro

    das tabernas?

    :)

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