segunda-feira, setembro 29, 2008

a esta não resisti...Ele não é água...




com bezanas destas não admira aquilo estar perto da banca rota...mas os nossos meios de informação isto é censurado e não mostram...

o funeral de Salúquia...

uma pintura por acabar...para acabar um dia... Salúquia a lenda que deu nome a Moura. Curioso numa freguesia de Viseu existir outra...

terça-feira, setembro 02, 2008

o nada é um infinito silêncio entre dois gritos por lançar

…antes, não há muitos anos, escrevia em cadernos, metodicamente organizados, para edições futuras…agora, escrevo em pequenos papeis que encontro, em cima das mesas da esperança, para de seguida os perder e, quando os torno a encontrar, deixo no lixo da memória.
…aqui estou…olhando o nada, que mais não é, que um infinito silêncio entre dois gritos contidos.
…aqui estou… em viagem interior entre a ausência e o conjugar de silêncios, subjugados ao frio da Nortada e ao calor do Suão
…aqui estou …nu de corpo e alma, esperando cada silêncio que chega e, ao outro próximo e a outro ainda…lá fora ouço-o tão claramente como se ele estivesse aqui junto a mim.
Olho pela pequena janela, se esse nome lhe poderei chamar, vejo cavaleiros, guerras fomes…vejo silêncios perdidos, entre gritos dos aflitos…
…antes, não há muitos anos escrevia…em cadernos…agora escrevo no silêncio da Alma, que procura um grito perdido…

Foto e texto de Silvestre Raposo