Trigo
Espiga de trigo,
migalha
de um pouco de nada.
Vida dura
entre regos,
de terra ensanguentada.
Tanto calor,
tanta raiva contida,
tanta mágoa negada,
...tanta fome,
em silêncio
guardada.
Composição com fotos da autoria de Silvestre Raposo, bem como o poema (in Nas margens do sonho)
quinta-feira, agosto 31, 2006
5ª DESEJO
4ª LUTA
Qual D. Quixote procurando....
Liberdade
Liberdade...
para mim espaço,
apenas espaço,
entre o permitido
e o proibido.
E para tí?
o que é afinal
a Liberdade,
se não podes alcançar
o que te é permitido,
e tudo o demais,
te está proibido.
Composição com foto e pintura de Silvestre Raposo, bem como o poema( in Nas Margens do sonho)
Liberdade
Liberdade...
para mim espaço,
apenas espaço,
entre o permitido
e o proibido.
E para tí?
o que é afinal
a Liberdade,
se não podes alcançar
o que te é permitido,
e tudo o demais,
te está proibido.
Composição com foto e pintura de Silvestre Raposo, bem como o poema( in Nas Margens do sonho)
3ª. PAIXÃO
Prisioneiro
Preso a este amor
que se liberta
em noites de
Lua Cheia.
Acorrentado a esta
dor,
da distância
...e,
este nó na garganta,
este tremor nas mãos,
esta insónia
que persiste,
este amor que resiste,
a esta distância,
que não consigo
superar.
Mas sei,
que onde estiveres
irei eu estar
... e,
que a morte
me leve,
se essa for a maneira,
de te encontrar.
Composição com fotos da autoria de Silvestre Raposo, bem como o poema (in Caminhos de terra e mar) Editor: Taller del Poeta
Preso a este amor
que se liberta
em noites de
Lua Cheia.
Acorrentado a esta
dor,
da distância
...e,
este nó na garganta,
este tremor nas mãos,
esta insónia
que persiste,
este amor que resiste,
a esta distância,
que não consigo
superar.
Mas sei,
que onde estiveres
irei eu estar
... e,
que a morte
me leve,
se essa for a maneira,
de te encontrar.
Composição com fotos da autoria de Silvestre Raposo, bem como o poema (in Caminhos de terra e mar) Editor: Taller del Poeta
quarta-feira, agosto 30, 2006
2ª. VERDADE
Perfiz, Padrões e Meios...
...e a sociedade dita civilizada,
desenvolvida,
actual,
globalizada,
criou os perfia ideais.
Os padrões estereotipados...
...perfeitos idiotas sorridentes,
estreitos cinzentos engravatados.
... e foram criados
meios de informação...
intoxicantes.
Santuários que subjugam,
que paralizam a alma
Livre.
...incutem o consumo
desenfreado
...discriminam e manipulam...
o pensamento de multidões,
transformando-as
em...
...marionetas
...e a sociedade dita civilizada,
desenvolvida,
actual,
globalizada,
criou os perfia ideais.
Os padrões estereotipados...
...perfeitos idiotas sorridentes,
estreitos cinzentos engravatados.
... e foram criados
meios de informação...
intoxicantes.
Santuários que subjugam,
que paralizam a alma
Livre.
...incutem o consumo
desenfreado
...discriminam e manipulam...
o pensamento de multidões,
transformando-as
em...
...marionetas
Composição com foto e pintura da autoria de Silvestre Raposo, bem como o poema (in Nas Margens do Sonho)
1ª VIDA
Testamento
Nunca vive de joelhos
Não fui "moço de recados".
De frente peguei a vida
Vi o bem
Vi o mal
Vi luxúria e traição.
Vi um amor sincero,
maior que o Mundo,
caber na palma da mão.
Fiz poemas.
Pintei quadros.
Escrevi livros.
Aprisionei a ilusão.
Amei e fui amado,
tive um sonho
na palma da mão.
Levo em mim ao partir
a riqueza do que aprendi.
Deixo palavras
sem valerem "um tostão"
e sonhos que foram ilusão.
Deixo o amor
maior que o Mundo
que me escapou
da palma da mão.
Composição fotos e Design bem como poema de Silvestre Raposo ( in Caminhos de terra e mar) Editor: Taller del Poeta
Nunca vive de joelhos
Não fui "moço de recados".
De frente peguei a vida
Vi o bem
Vi o mal
Vi luxúria e traição.
Vi um amor sincero,
maior que o Mundo,
caber na palma da mão.
Fiz poemas.
Pintei quadros.
Escrevi livros.
Aprisionei a ilusão.
Amei e fui amado,
tive um sonho
na palma da mão.
Levo em mim ao partir
a riqueza do que aprendi.
Deixo palavras
sem valerem "um tostão"
e sonhos que foram ilusão.
Deixo o amor
maior que o Mundo
que me escapou
da palma da mão.
Composição fotos e Design bem como poema de Silvestre Raposo ( in Caminhos de terra e mar) Editor: Taller del Poeta
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segunda-feira, agosto 28, 2006
Para tí
Para tí
Para tí sou segredo
que esteve:
em muitos sonhos
em muitos braços
em muitos corações.
Sou
...Ilusão
...Utopia
...Miragem
que viaja em tempos
eternos
de eternos amores
de variado sabor
que partem a alma
e sustentam a dor.
Sou
o suspiro
que te devolve
a esperança
quando te sentes
perdida e de alma
dilacerada
...
Mas tu,
para mim
és muito mais.
És tudo,
pois sem tí
não sou nada.
Fotos, composição e poema de Silvestre Raposo. ( in Caminhos de Terra e Mar)
Para tí sou segredo
que esteve:
em muitos sonhos
em muitos braços
em muitos corações.
Sou
...Ilusão
...Utopia
...Miragem
que viaja em tempos
eternos
de eternos amores
de variado sabor
que partem a alma
e sustentam a dor.
Sou
o suspiro
que te devolve
a esperança
quando te sentes
perdida e de alma
dilacerada
...
Mas tu,
para mim
és muito mais.
És tudo,
pois sem tí
não sou nada.
Fotos, composição e poema de Silvestre Raposo. ( in Caminhos de Terra e Mar)
sábado, agosto 26, 2006
Margaridas
Tua Mão
Numa tarde de Verão,
quando a angustia
me tomava
e a dor me prendia
toquei tua mão
...achei-te
...perdi-me
...encontrei-me
Encontrei em tua mão
a alegria de ver
... nova ilusão
por outra vida viver
...outra razão,
sem o sonho perder,
numa tarde de Verão
encontrei tua mão.
Fotos originais, composição e poema de Silvestre Raposo. (in Caminhos de Terra e Mar)
Numa tarde de Verão,
quando a angustia
me tomava
e a dor me prendia
toquei tua mão
...achei-te
...perdi-me
...encontrei-me
Encontrei em tua mão
a alegria de ver
... nova ilusão
por outra vida viver
...outra razão,
sem o sonho perder,
numa tarde de Verão
encontrei tua mão.
Fotos originais, composição e poema de Silvestre Raposo. (in Caminhos de Terra e Mar)
quinta-feira, agosto 24, 2006
Papoila
Amar-te, foi
não ter palavras
e sentir o silêncio
ao encontrar-te
Amar-te, é
ficar triste
por sentires a dor
da distância
e não poder confortar-te
Amar-te, é
compartir contigo
a felicidade ou a dor,
não pode ser aprisionar-te
Amar-te, é
ser capaz
de morrer por ti,
mas saber libertar-te
Amar-te, é
viver um sonho
a teu lado,
e ao nascer do dia
com beijos
acordar-te.
Fotos, composição e poema de Silvestre Raposo, in Caminhos de terra e mar
não ter palavras
e sentir o silêncio
ao encontrar-te
Amar-te, é
ficar triste
por sentires a dor
da distância
e não poder confortar-te
Amar-te, é
compartir contigo
a felicidade ou a dor,
não pode ser aprisionar-te
Amar-te, é
ser capaz
de morrer por ti,
mas saber libertar-te
Amar-te, é
viver um sonho
a teu lado,
e ao nascer do dia
com beijos
acordar-te.
Fotos, composição e poema de Silvestre Raposo, in Caminhos de terra e mar
terça-feira, agosto 22, 2006
segunda-feira, agosto 14, 2006
Para Claudia Perotti
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